Bunka-Sai toma conta dos espaços do Palácio de Cristal até domingo
Petrópolis abriu, na noite desta quarta-feira (1º.08) mais uma edição do Bunka-Sai, a festa que homenageia a cultura japonesa. Com mais de 40 atrações na programação, o evento vai contar com comidas típicas, danças folclóricas, gincanas, oficinas, artes marciais e música, no Palácio de Cristal, até domingo (05.08). A solenidade de abertura contou com a presença do prefeito Bernardo Rossi e do cônsul geral do Japão no Rio de Janeiro, Yoshitaka Hoshino, além do vice-cônsul cultural, Eiji Takeya, e representantes da Associação Nikkei de Petrópolis.
O primeiro dia de festa contou com a sangria do barril, chamado de Kagami Biraki pelos japoneses, além da performance San San Nana Byoushi e apresentação de Bon-Odori (dança folclórica). A abertura também contou com a presença de secretários municipais, vereadores, entre outras autoridades. Nesta edição, a festa comemora uma data especial.
“Esse ano marca 110 anos da imigração japonesa no Brasil. Tenho grande prazer de abrir o Bunka-Sai aqui em Petrópolis, porque a cidade possui forte ligação com o Japão. Nossa primeira missão diplomática foi aqui”, explicou o cônsul. “Todo Brasil está comemorando essa data”, completou o presidente da Associação Nikkei de Petrópolis, Kiyoshi Ami.
Nesta quinta-feira (02.08), as atrações começaram cedo. Aconeceu um Mini Undokai (gincanas japonesas), às 14h30, teve oficina de mangá, às 18h, e vai ter Bon-Odori, às 19h.
As barracas funcionam entre 18h e 22h. Já na sexta e no sábado elas abrem de 10h às 22h e, no domingo, de 10h às 20h. No Palácio de Cristal estão 10 barracas que vão contar com comida típica, produtos alimentícios japoneses parar levar pra casa, como hondashi, kare, arroz, lamen, sake, shoyu, entre outros, doces, além de outros produtos japoneses.
A relação do município com o Japão é um marco na história da imigração nikkei. Petrópolis foi a primeira cidade do país a receber uma representação diplomática japonesa. Em 1897 foi o primeiro contato oficial do Japão com o Brasil e foi aqui que a delegação se instalou. O encantamento do terceiro ministro na época, Fukashi Sugimura, com a cidade deu origem, 11 anos mais tarde, à imigração japonesa no Brasil.