ACONTECE NA SERRA DO RIO

FLISI – Festa Literária da Serra Imperial acontece em Petrópolis

FLISI – Festa Literária da Serra Imperial acontece em Petrópolis
Palavra Encantada: Nossa Língua, Nosso Canto é o tema da terceira edição da Festa Literária da Serra Imperial que celebra a educação e as múltiplas facetas da palavra de 21 a 23 de novembro, a FLISI traz programação com palestras, lançamento de livros com distribuição gratuita para o público e encontros com escritores. Mais de 40 convidados estão confirmados no evento, que dedica especial atenção aos jovens

Educação, memória e identidade cultural. São esses os três fios que, entrelaçados, norteiam as atividades da terceira edição da FLISI – Festa Literária da Serra Imperial. De 21 a 23 de novembro, o evento, idealizado pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, se desdobra pela cidade de Petrópolis, numa programação diversa e gratuita que ocupa manhã, tarde e noite.
Em 2018, a festa ressalta o arrebatamento provocado pela leitura, sua capacidade de abrir portas e janelas para outras paisagens possíveis, de ser tanto expressão da realidade quanto eco do sonho. A FLISI explora esses caminhos a partir do tema A Palavra Encantada: Nossa Língua, Nosso Canto.
As múltiplas facetas da palavra, especialmente seu elo lírico com a música, serão abordadas em encontros, performances, lançamentos de livros e palestras. Mais de 40 convidados estão confirmados, entre escritores, jornalistas, atores e cantores. O Museu Imperial e o Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá são os principais palcos da festa.
A conexão com o público jovem se mantém como farol do evento – a expectativa é que as plateias sejam formadas majoritariamente por estudantes e professores da Região Serrana. Por isso, durante a FLISI, serão inauguradas três bibliotecas em escolas municipais, um aceno para que esse encantamento seja constantemente alimentado. A abertura da Sala de Leitura Graciliano Ramos, na Escola Municipal Maria Campo, marca o início da programação, na manhã do dia 21.
Além de dar nome ao novo espaço, o escritor alagoano é homenageado com uma exposição fotográfica que celebra os 80 anos de Vida Secas, livro que narra a dura saga de uma família de retirantes nordestinos. As imagens de Evandro Teixeira, feitas na cidade de Canudos, evocam as dificuldades vividas na literatura por Fabiano e Sinhá Vitória.
A Festa da palavra
A FLISI 2018 está em sintonia com a música, motivo de inúmeras conversas. No primeiro dia, o escritor Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras, abre a programação do Museu Imperial com uma conversa sobre O Tom das Palavras, em que apresenta peças do cancioneiro popular que serviram de inspiração para alguns de seus romances.
Também nesse dia, a importância de O Guarani, ópera de Carlos Gomes baseada no romance de José de Alencar, será ressaltada em uma conversa entre a doutora em Musicologia e Etnomusicologia, Maria Alice Volpe, e o vice-presidente da Academia Carioca de Letras, Dr. Alcmeno Bastos, com mediação do historiador e diretor do Museu Imperial, Maurício Ferreira. Marco do Romantismo, O Guarani foi a primeira composição erudita a ganhar projeção internacional. Ópera e romance serão colocados em paralelo, mostrando como o Romantismo é um dos pilares históricos da construção da nossa identidade cultural.
As obras de Vinicius de Moraes, Cazuza e Renato Russo também serão debatidas em encontros, embaladas por pequenas apresentações que acentuam a força atemporal de canções como Samba em Prelúdio e Ideologia. Outro destaque, o samba-enredo, é assunto de um bate-papo cuja trilha é o clássico Aquarela Brasileira, de Silas de Oliveira, interpretado por Thalita Villa-Nova.
A força das palavras preservadas na memória, apesar do passo veloz do tempo, é mais uma característica importante e, de certa forma, une diferentes iniciativas do evento. Bárbara Paz, Jonatas Faro e Zezé Motta demonstram isso durante a leitura de textos que marcaram suas vidas. Em outro momento, o Encontro com o Pequeno Príncipe resgata a famosa história de Antoine de Saint-Exupéry, autor que costumava se refugiar numa propriedade em Petrópolis.
Ao mesmo tempo que abraça preciosidades do passado, a FLISI acolhe o novo. Como o amor pela palavra se cultiva desde cedo, o evento também traz debates entre autores preocupados em plantar as sementes da literatura nas crianças. Em outra ponta da produção, a literatura contemporânea fica em evidência na conversa entre Geovani Martins (de O sol na cabeça) e Marcelo Moutinho (de Ferrugem), autores jovens e celebrados que se embrenharam na mistura entre ficção e realidade.
A combinação entre esses tempos distintos pavimenta os três dias de programação da FLISI (confira temas, horários e convidados no arquivo anexado).
Cristina Oldemburg – Instituto Oldemburg de Desenvolvimento Filha de uma professora e pedagoga que dirigiu duas escolas municipais do Rio de Janeiro, Escola Espírito Santo, em Cavalcanti, e Escola Municipal Levy Neves, em Tomáz Coelho, Cristina Oldemburg nasceu em Cavalcanti e cresceu em meio a ações comunitárias de sua mãe para o incentivo à leitura das crianças do bairro. Formada em Educação Física e professora de Folclore por 15 anos, formou-se como produtora cultural e criou a própria empresa de projetos. Com apoio dos governos federal, estadual e municipal, montou mais de 865 bibliotecas comunitárias em instituições públicas, principalmente no interior do Brasil, em áreas sem acesso ao livro, que, sem a iniciativa, não teriam acesso a esse tipo de ferramenta cultural.
Além de estruturar o projeto, a produtora acompanhou cada passo da execução e foi a responsável pelo treinamento do atendimento e gestão das bibliotecas. Há quatro anos, assumiu o compromisso com o MetrôRio de montar a Biblioteca Estação Leitura, e, por iniciativa própria, resolveu gerir o espaço, assumindo o desafio de administrar um universo que funciona como um agente transformador da vida das pessoas. Em 2016 criou a FLISI, maior feira literária da Serra Imperial, voltada para estudantes e professores que une educação, música, literatura e artes.
Fundação Cesgranrio
Não há educação de qualidade desvinculada da ambiência cultural. A Fundação Cesgranrio demonstrou isso, ainda no início da década de 1980, através de pesquisas comportamentais realizadas com exclusividade. Tais pesquisas constataram que indivíduos inseridos em ambientes com intensa vida cultural apresentam rendimentos escolar e profissional superior aos demais. Foi a primeira vez, em nosso país, que processos e métodos científicos mediram e comprovaram o peso da variável cultura nos mais importantes níveis de desempenho pessoal. Por essa razão, a Fundação Cesgranrio criou o Centro Cultural Cesgranrio, cuja ênfase é o fomento da produção cultural no ambiente acadêmico. O Centro Cultural Cesgranrio é hoje um dos mais atuantes no país. Com projetos artísticos de grande impacto nas mais diversas camadas da população, ao longo de seus 8 anos de existência, beneficiou grande número de pessoas com cerca de 100 projetos culturais. Uma atuação expressiva nas áreas da literatura, do teatro, do audiovisual, artes plásticas, música e dança, marca a diversidade que caracteriza a natureza da proposta trazida pela instituição para o cenário cultural fluminense. Ao apresentar mais uma vez a Festa Literária da Serra Imperial, a Fundação Cesgranrio, através de seu Centro Cultural, reforça seu compromisso em levar para a população uma série de intervenções literárias de qualidade e reafirma sua crença neste binômio indissociável: cultura e educação.
PROGRAMAÇÃO FLISI 2018
 
1º DIA – 21 DE NOVEMBRO – QUARTA-FEIRA MANHÃ
09h30 – INAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA GRACILIANO RAMOS

LOCAL: Escola Municipal Maria Campos
TARDE
12H INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS, NO OLHAR DE EVANDRO TEIXEIRA – Uma exposição de fotografias, em homenagem ao aniversário de 80 anos do romance Vidas Secas, publicado em 1938, em que o escritor alagoano Graciliano Ramos, autor da segunda fase do Modernismo Brasileiro, enfoca a pobreza e as dificuldades da vida do retirante no sertão nordestino, narrando as fugas de Fabiano e sua família do flagelo da seca.Inspirado pelo tema, o fotojornalista baiano Evandro Teixeira documentou cenas do cotidiano do povo da cidade de Canudos, realçando a aridez da paisagem e da própria vida das pessoas.
LOCAL: Escola Municipal Maria Campos
14H ENCONTRO VINICIUS DE MORAES, O POETA COMPOSITOR – CONVIDADOS: Georgiana de Moraes, filha de Vinícius de Moraes e Leandro Antônio Rodrigues – O encontro abordará a inserção do poeta Vinícius de Moraes na música popular brasileira. Um diálogo sobre a importância de Vinícius de Moraes para a cultura nacional e mundial, enfatizando sua atuação como poeta e compositor de músicas memoráveis, inclusive com participação direta e decisiva na criação da bossa nova e dos afro-sambas brasileiros. Uma saborosa incursão na encantadora obra do Poetinha, recitada e cantada.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: Samba em Prelúdio, bossa-nova de Vinícius de Moraes, na interpretação de Gabriel Xavier (voz e violão)
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
14H30 – PALESTRA O TOM DAS PALAVRAS – CONVIDADO: Antônio Torres – Palestra do premiado escritor Antônio Torres, ocupante da cadeira 23 da Academia
Brasileira de Letras, membro honorário da Academia Petropolitana de Letras e morador de Itaipava. Ele enfocará a relação intertextual da Música com a Literatura
e apresentará peças do cancioneiro popular que serviram de inspiração para alguns dos seus romances, de modo comparável à trilha sonora de um filme.
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
15H PERFORMANCE O CORDEL ENCANTADO- CONVIDADO Edmilson Santini – Pernambucano de Belas Águas, Edmilson Santini herdou do avô Antonio Santini, famoso contador de histórias da região, o gosto pela rima e pelos versos. Ele vai mostrar ao público o seu Teatro em Cordel, projeto de cunho educativo que
idealizou com o objetivo de transmitir informações sobre a cultura brasileira em verso e prosa, de forma dinâmica e divertidamente teatral.
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
16H ATIVIDADE OFICINA DE XILOGRAVURA – Os estudantes Soraya Pamplona e João Pedro Guimarães, da Pós-Graduação em Literatura Infantil e Juvenil da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), ministrarão esta oficina, ensinando ao público a técnica de confecção de xilogravuras por meio do uso de materiais recicláveis, como bandejas de isopor. A aprendizagem possibilitará a produção posterior de livros de cordéis, com xilogravuras, em espaços escolares e não- escolares.
LOCAL: Foyer da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
16H30 ENCONTRO LITERATURA MARGINAL – CONVIDADOS: Jessé Andarilho e Lara Sayão – A literatura que surge na periferia de grandes centros urbanos é a expressão de vozes rebeldes que não hierarquizam culturas. Espelho de uma realidade que dói ao impactar o leitor. Jessé Andarilho, menino da comunidade de Antares que andava tanto a pé pela cidade do Rio de Janeiro que chegou a ganhar de seus amigos o apelido de andarilho, se tornou uma dessas vozes na construção do romance Fiel, em que narra com desenvoltura a ascensão e a queda de um menino que atuou no tráfico de drogas.
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
 
18H ENCONTRO CAZUZA, RENATO RUSSO E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA CONVIDADOS: Mário Luiz Grangeia e Elaine Mayworm – O jornalista Mário Luiz
Grangeia vai comentar um livro de sua autoria, que aborda o período histórico entre o fim da ditadura militar e a redemocratização do Brasil, sob a ótica da produção musical-literária de dois dos maiores ícones do rock nacional: Cazuza e Renato Russo. Elaine Mayworm vai acompanhá-lo nessa viagem no tempo, realçando o valor literário dos dois poetas rebeldes.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: Ideologia, pop rock de Cazuza, na interpretação de Pedro Ernesto de Carvalho (voz e violão)
 
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
 
19H ENCONTRO PAPO DE POETAS – OS NOVOS VERSOS DAS MESMAS INSPIRAÇÕES – CONVIDADOS: Álvaro Assis, Catarina Maul e Felipe Fleury
MEDIAÇÃO: Catarina Santos – Presidente da União Brasileira de Trovadores / Seção Petrópolis – A atividade reunirá poetas petropolitanos autores de livros recentemente lançados, numa roda de conversa sobre as novas formas de fazer e divulgar poesia. O debate permitirá convidar, ao final, outros poetas presentes, além do público em geral, para declamar seus versos em um sarau popular. O evento marca a presença da poesia contemporânea petropolitana na FLISI 2018, valorizando a produção local cada vez mais crescente. Microfone aberto.
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
19H30 MESA O GUARANI, DE JOSÉ DE ALENCAR A CARLOS GOMES – CONVIDADOS: Maria Alice Volpe e Alcmeno Bastos – MEDIAÇÃO Maurício Vicente Ferreira Júnior – A ópera O Guarani, de Carlos Gomes, baseada no romance homônimo de José de Alencar que foi um marco do Romantismo, foi a primeira composição brasileira de música erudita a ganhar projeção no cenário internacional. Na exposição, as duas criações são colocadas em paralelo, para mostrar como o Romantismo é um dos pilares históricos da construção da nossa identidade cultural.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: Quem sabe, modinha, de Carlos Gomes, na interpretação de Rebeca Kappaun (voz), acompanhada ao violão por Antônio Gastão
LOCAL: Museu Imperial
 
2º DIA – 22 DE NOVEMBRO – QUINTA-FEIRA MANHÃ
 
08H PERFORMANCE PALAVRA ENCANTADA – CONVIDADO: Ivan Zigg – Escritor, ilustrador e artista performático, Ivan Zigg tem uma forma muito especial de contar histórias para crianças. Para ele, o segredo de bem contar uma história é usar a criatividade e se empolgar com o que está lendo. O artista acredita que as crianças já gostam de ouvir, não importa se o pai é desafinado ou se a mãe não é lá boa atriz. O que conta é o momento feliz que se passa junto, viajando nas asas da imaginação, com um bom livro nas mãos.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: O pato, bossa-nova de Toquinho e Vinícius de Moraes, na interpretação de Thalita Villa-Nova (voz e Violão)
 
LOCAL: Museu Imperial – Sala das Locomotivas
 
AUTÓGRAFOS NA SALA DAS LOCOMOTIVAS
 
10h – ENCONTRO COM O PEQUENO PRÍNCIPE – CONVIDADO: Renan Miranda França – Leitura de trechos do best-seller O pequeno príncipe, de Antoine de Saint Exupéry, remetendo a história à Grande Vallé, propriedade localizada em Itaipava que recebia alguns franceses. Saint Exupéry hospedou-se nessa casa, junto com intelectuais brasileiros como Alceu Amoroso Lima e Augusto Frederico Schmidt. Ali foram recebidos também os experientes pilotos Jean Mermoz e Marcel Reine, da empresa aérea Latécoère, depois Aéropostale, ambas antecedendo a Air France que passou a fazer escalas no Rio de Janeiro.
LOCAL: Jardins do Museu Imperial
 
10h – LANÇAMENTO DO LIVRO JUJU E A LOCOMOTIVA ENCANTADA – AUTORA: Juliana Maia – Juliana Maia é um dos maiores nomes do cenário musical brasileiro. Está sempre presente em vá- rios teatros de largo alcance em todo o Brasil, com espetáculos onde canta, toca instrumentos e conta histórias. Tem vários CDs gravados, mas este livro é sua primeira experiência como escritora e, nele, além de entreter crianças de todas as idades, conta a linda história da sua cidade natal, Conservatória, um doce recanto no interior do Rio de Janeiro que resgata a cultura e a tradição das serestas. APRESENTAÇÃO DO LIVRO, contação de histórias com apresentação musical e sessão de autógrafos
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
TARDE
 
14h – ENCONTRO GUARDADOS POÉTICOS – CONVIDADOS: Cláudia Ohana, Rodrigo Faro e Zezé Motta – A literatura como uma manifestação artística atemporal pode conduzir e influenciar no crescimento do indivíduo em todas as etapas da sua vida. Para cada fase, uma frase, um verso, um conto, ou um livro. Registros poéticos que retratam de forma singular momentos especiais que se fixam na memória, com as características da narrativa de cada autor. Para falar sobre esses momentos e registros literários, os convidados farão leitura de textos que tiveram grande importância nas suas vidas.
14h –  MESA SYLVIA ORTHOF – UM RAMALHETE DE HISTÓRIAS – CONVIDADOS: José Prado e Fernando Moura. – MEDIAÇÃO Leandro Garcia – Autora de mais de uma centena de obras dedicadas ao público infantil, Sylvia Orthof tornou-se uma referência desse mágico universo literário. Os convidados para falar das suas criações – um lindo ramalhete de histórias – presentearão o público com uma visão geral do seu trabalho, desde o início, na aldeia de pescadores Nova Viçosa, no sul da Bahia, quando desenvolveu com as crianças do lugar um teatro de bonecos feitos de sabugo de milho, até seus últimos dias vividos em Petrópolis, como
escritora premiada que continuou produzindo histórias que “arregalam a gente por dentro e dão largura ao pensamento”, como bem afirmou Janete Strutz.
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
15h – LANÇAMENTO DO LIVRO FILÓ DE UMA HISTÓRIA SÓ – NO REINO DAS VERDADES ESQUECIDAS – AUTORA: Jeane de Avellar – Filó de uma história só: este é o nome completo da personagem criada por Jeane de Avellar que, ao contrário do que seu nome diz, sabe contar muitas histórias. Filó vive na floresta, tem um “quê” de ninfa, mas é apenas uma menina. Nascida no Bosque dos Passarinhos, amiga dos animais, esperta e observadora, adora contar histórias sobre os lugares que já visitou. Suas histórias nos convidam a refletir sobre situações que fazem parte do universo infantil contemporâneo, como bullying, respeito às diferenças, autoestima e amizade, mas também retratam situações difíceis, como o medo do desconhecido.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO contação de histórias e sessão de autógrafos
 
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
 
15H MESA FICÇÃO E REALIDADE NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA – CONVIDADOS: Geovani Martins e Marcelo Moutinho – MEDIAÇÃO: Bia Falbo – Os autores contemporâneos borraram as fronteiras entre ficção e realidade. Como tudo que lemos ou vivemos impacta nossa mente, já não sabemos se o que irrompe no pensamento é mero fruto do nosso imaginário ou factível observação direta do mundo. Assim, a literatura atual parece que nos provoca incessantemente: isto é ficção da realidade, ou realidade da ficção? Os dois convida- dos conduzirão o público por esse ambíguo universo, incendiando nossas imaginações, sem dar respostas conclusivas.
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
16H30 ENCONTRO SAMBA-ENREDO, A POESIA DO SAMBA – CONVIDADOS: Raquel Valença e Milton Cunha – Raquel Valença, historiadora e membro da Velha Guarda do Império Serrano, enfocará memória, identidade, documentação e pesquisa dentro do universo da sua Escola de Samba. Ela também contará os “causos” revelados em sua obra Serra, Serrinha, Serrano. Tudo com a luxuosa participação de Milton Cunha, que abordará os vários aspectos do fazer criativo de uma escola de samba, universo firmado como atitude civilizadora das comunidades negras nas periferias do Rio de Janeiro, e hoje considerado raiz cultural da nação brasileira. O pano de fundo das duas abordagens será a poesia imortal do samba, o saboroso lirismo que tem as digitais das nossas classes populares.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: Aquarela Brasileira, samba-enredo de Silas de Oliveira, na interpretação de Thalita Villa-Nova (voz e violão)
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
18H LANÇAMENTO DO LIVRO #JANELASDESANTATERESA, O DESAFIO DE VIVER A VIDA INTENSAMENTE, ATÉ A LONGEVIDADE – AUTORA: Magda Hruza Alqueres – Composto por textos escritos diretamente na rede social do Facebook, por mais de três anos, o livro #janeladesantateresa, da autora petropolitana Magda Hruza Alqueres, residente em Santa Teresa, Rio de Janeiro, promete muitos momentos alegres. Como é alegre a própria Magda que, diante da janela bucólica, porém carioquíssima de sua casa, escreve seus pensamentos num ritual quase diário, enquanto toma seu café da manhã ao lado de seu cão. Com divertida ironia divertida e criticidade ímpar, Magda nos convida a repensar a vida, incentivando as pessoas da terceira idade a viverem intensamente suas possibilidades existenciais, valorizando cada dia sem a acomodação que alguns adotam após os 60 anos.
RODA DE CONVERSA, apresentação do livro e sessão de autógrafos
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
18H30 UM SARAU IMPERIAL – Dramatização interativa de uma atividade de lazer típica do século XIX. Embalado por modinhas imperiais cantadas por uma soprano e acompanhadas ao piano, o público assistirá e participará do evento com canções, declamação de poesias e conversas sobre assuntos sociais, econômicos, políticos e culturais da época, retirados da correspondência particular da família imperial. As personagens históricas que entrarão em cena são todas fascinantes: Princesa Isabel, Condessa de Barral, Baronesa de Loreto, Francisca Taunay e Adelaide Taunay.
LOCAL: Museu Imperial
19H30 LANÇAMENTO DO LIVRO OLHANDO PELA JANELA DA UNIVERSIDADE – OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO. CONVIDADA: Teresa Cristina Viveiros Catramby – A publicação tem como objetivo principal identificar os elementos, objetivos e subjetivos, que interferem, direta e
indiretamente, na produção do conhecimento, e no caso desta obra mais especificamente na área de Turismo, apontando indicadores para avaliação. Estes elementos sofrem interferência do poder das instituições e da capacidade das pessoas em absorver contribuições de diferentes áreas de conhecimento.
LOCAL: Museu Imperial
 
AUTÓGRAFOS NO FOYER
 
3º DIA – 23 DE NOVEMBRO – SEXTA-FEIRA
 
MANHÃ
07h30 – INAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA GRACILIANO RAMOS – LOCAL: Escola Municipal Dr. Theodoro Machado – Itaipava
08h30 – INAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA GRACILIANO RAMOS – LOCAL: Escola Municipal Amélia Antunes Rabello – Itaipava
10h – LANÇAMENTO DO LIVRO CIRANDA DO SER – AUTORA: Cris Lobato – No livro
Ciranda do ser, Cristina Lobato, escritora carioca que atua na mediação de conflitos utilizando-se da CNV – Comunicação Não-Violenta, busca mostrar para as crianças a importância de se colocar no lugar do outro, sentindo as suas emoções, algumas vezes felizes e outras tristes, mas todas construtoras do ser que somos e que devemos aperfeiçoar diariamente. Lançado em outubro de 2018, o livro tem o selo da Bem Cultural Editora.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO: contação de histórias com apresentação musical e sessão de autógrafos
 
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá.
14H ENCONTRO BATE-PAPO E AUTÓGRAFOS COM ESCRITORES DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL – CONVIDADOS:Ronaldo Barcelos, autor do livro Amazon, os guerreiros da Amazônia e Carmem Teresa Elias, autora do livro Uauiará – Os livros tratam da preservação de dois valiosos patrimônios ambientais brasileiros: a Amazônia e o Pantanal do Mato Grosso
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
16H SARAU V ENCONTRO DE POETAS DA LÍNGUA PORTUGUESA / LANÇAMENTO DO LIVRO A POESIA DO FADO E DOS TAMBORES – COMPOSIÇÃO DA MESA: Mariza Sorriso (BR), Carmem Teresa Elias (BR), Dalberto Gomes (BR) e Marisa Queiroz (BR), Anna D’Castro (PT) – Este encontro reúne e integra poetas dos países de língua portuguesa espalhados pelo planeta. Vivos e ativos, eles não mais “semeiam” a Língua Portuguesa, como fez nosso patrono Camões, mas trabalham no sentido de unir, integrar e dar a conhecer aos seus pares a arte e a cultura de cada país lusófono. A ideia de reunir poetas de língua portuguesa surgiu em 2013, quando a mentora do projeto, a cantora e poeta petropolitana Mariza Sorriso esteve em Lisboa e descobriu a importância de difundir a lusofonia. Uma antologia comemorativa marca cada edição: A poesia do fado e dos tambores reúne 273 poemas e 135 poetas dos países Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe. Nesta edição, são homenageados os brasileiros Gonçalves Dias e Castro Alves, a portuguesa Fernanda de Castro e o angolano Agostinho Neto.
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá
18H LANÇAMENTO DO LIVRO MEU CAMINHO AO EVEREST – AUTOR: Fábio da Luz Rodrigues – O caminho ao Everest, percorrido e relatado pelo autor Fábio da Luz
nessa obra é uma rara oportunidade dada a todos nós, seus leitores, de buscar em nossos interiores a chance e o incentivo de testar nossa coragem e verificar o
quanto podemos ser objetivos na busca pela realização de nossos sonhos. – Não se trata apenas de uma viagem aos arredores do Himalaia, tão bem descritos por um homem que reformulou sua vida para alcançar a montanha mais alta do planeta e superar seus limites biológicos, mas um relato de força de vontade, superação e paixão. Ao mergulhar nessa obra, há uma grande chance de, ao final, não sermos mais os mesmos: o Everest, assim como a vida humana e seus caminhos surpreendentes, é para os corajosos. No livro, o símbolo da coragem atende pelo nome de Fábio da Luz. Ao final da leitura, todo leitor se torna também sinônimo de
coragem.
 
LOCAL: Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá.

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