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Galeria Michael Lennertz do Solstício do Som completa dez anos com exposição no coreto da Praça da Liberdade

Galeria Michael Lennertz do Solstício do Som completa dez anos com exposição no coreto da Praça da Liberdade

A Galeria Michael Lennertz do Solstício do Som completa dez anos em 2024, com exposição aberta ao público no coreto da Praça da Liberdade. A galeria é uma homenagem ao fotógrafo Michael Lennertz, um entusiasta do festival, que morreu em 2013, vítima de uma doença rara. 

Lennertz fotografou e colaborou com as primeiras edições do Solstício do Som, deixando seu trabalho como um legado para o festival. Buscando preservar a memória do fotógrafo, desde 2014 o evento leva para a galeria obras de artistas da cidade, valorizando a produção autoral.

Com produção de Isabela Bentes e Matheus Batista, representantes do Segmento de Artes Visuais do Conselho Municipal de Cultura de Petrópolis e colaboradores do Solstício do Som, a galeria neste ano prioriza a intervenção urbana com uma linguagem híbrida. “Dessa forma, valoriza a identidade do evento que traz a liberdade e a diversidade na arte”, diz Isabela.

Matheus acrescenta que conheceu a galeria antes da pandemia. “No ano seguinte tive o privilégio de trabalhar no Solstício do Som, ainda em formato híbrido e virtual. Hoje, viver intervenções urbanas torna tudo ainda melhor, especialmente ao ocupar o coreto da Praça da Liberdade, um local tão significativo”, destaca. 

Na 28ª edição do Solstício do Som, que ocorre até quinta-feira (20), a galeria traz a instalação artística de Malis, intitulada “Malis Garden: Diálogos com Atma Gita”, que exalta o empoderamento feminino em cenários surreais e coloridos, utilizando papéis, tecidos, folhas e recursos digitais, sendo exibida em forma de cartazes lambe-lambe nos painéis do evento. 

Malis, artista plástica e colagista, apresenta uma série de colagens inspiradas nos textos do livro *Atma Gita*, de autoria do professor Bal. Ela seleciona fragmentos que exploram a natureza da existência, criando uma fusão entre a instrução de auto investigação e a arte visual. Sua instalação oferece ao público uma experiência sensorial e reflexiva que dialoga com produções de Isabela Bentes e Matheus Batista também expostas na galeria.

Organizador do Solstício do Som, João Felipe Verleun afirma que a Galeria Michael Lennertz se destaca como um espaço significativo de produção cultural. “Honrando o legado de Michael Lennertz, profissional e amigo, nesses dez anos e fortalecendo a identidade do Solstício do Som, como um festival que valoriza diversas manifestações artísticas”, conclui. 

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