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Nova Friburgo Country Clube será palco de shows de Ana Carolina, Paralamas do Sucesso e peça de teatro com Zezé Polessa no Festival Sesc de Inverno

Nova Friburgo Country Clube será palco de shows de Ana Carolina, Paralamas do Sucesso e peça de teatro com Zezé Polessa no Festival Sesc de Inverno

Considerado o maior evento cultural multilinguagem do país, o 22º Festival Sesc de Inverno será realizado de 12 a 28 de julho em 24 localidades do estado do Rio de Janeiro – a maior edição de todos os tempos. Nova Friburgo é uma das cidades que receberá uma programação gratuita ou a preços populares com música, teatro, dança, literatura, cinema, circo e artes visuais (confira abaixo todas as localidades). O evento é realizado com o apoio das prefeituras e dos sindicatos varejistas locais.

O Nova Friburgo Country Clube, no Centro da cidade, será palco de shows gratuitos de
grandes artistas, em dois finais de semana, com Marcão Britto & Thiago Castanho – Charlie
Brown Jr. 30 anos (19/07, às 21h, classificação livre), a união de dois dos fundadores da
banda, autores de grandes hits do grupo – “Proibida Pra Mim”, “Papo Reto” e “Céu Azul”, em
parceria com Chorão; Barão Vermelho (20/07, às 21h, classificação etária de 12 anos),
contando uma versão nova de uma velha história, o Barão Vermelho, hoje composto por
Rodrigo Suricato (guitarra, violão e voz), Fernando Magalhães (guitarra e violão), Guto (bateria)
e Maurício (teclados e vocais), comemora as quatro décadas com a pompa, a circunstância e
os solos de guitarra que a ocasião pede; Paralamas do Sucesso (21/07, às 20h, classificação
livre), com hits das quatro décadas da banda e algumas surpresas; Ana Carolina (26/07, às
21h, classificação livre), com “Ana canta Cássia – Estranho seria se eu não me apaixonasse
por você”, inteiramente dedicado ao repertório de incontáveis sucessos da, até hoje, inigualável
Cássia Eller, revisitados na voz de uma das mais importantes cantoras da MPB; Toni Garrido
(27/07, às 21h, classificação livre), em um espetáculo que é um bailão no qual o artista toca
black music, house e música eletrônica; e Daniela Mercury (28/07, às 20h, classificação livre),
em um espetáculo que faz referência ao último álbum da artista, o show “Baiana” é uma
celebração aos 40 anos de carreira, com canções inéditas e grandes hits. O ingresso para
cada show é 1kg de alimento não-perecível.

O Teatro do Nova Friburgo Country Clube receberá a peça “Nara” (26/07, às 20h, classificação
livre), estrelada pela atriz Zezé Polessa, e escrita e dirigida por Miguel Falabella. Ao longo de
toda a sua trajetória, a cantora Nara Leão (1942-1989) assumiu um compromisso intenso com
a liberdade e se eternizou como uma das grandes personalidades brasileiras do século
passado. Zezé Polessa revive agora o mito desta mulher pioneira, que marcou época, quebrou
tabus, lançou modas e esteve no centro de movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo,
os grandes festivais, o resgate do samba e as canções de protesto durante a ditadura militar. E
“Sobrevivente” (27/07, às 19h, classificação etária de 14 anos), com Nena Inoue como
protagonista, uma descendente de japoneses, que descobre indícios de sua origem indígena e
reconstrói, por meio do teatro documental, o caminho das pegadas do caminho, atravessadas
por documentos-denúncia da história de seus ancestrais, o que estabelece conexões diretas
com o público e provoca reflexões sobre a ancestralidade de cada um. O espetáculo tem
dramaturgia e direção do amazonense Henrique Fontes, e integra a “Trilogia para adiar o fim”,
iniciada por Nena Inoue com a peça “Para Não Morrer”, que conquistou o Prêmio Shell de atriz.
A entrada para cada peça é de R$10 (inteira), R$5 (meia-entrada para casos previstos por lei,
estendida a professores e classe artística mediante apresentação de registro profissional, e
programa Mesa Brasil), e gratuito (credencial plena Sesc e público PCG – Programa de
Comprometimento e Gratuidade do Sesc).

O Nova Friburgo Country Clube abrigará ainda o espetáculo circense gratuito “Big Bang”
(26/07, às 19h, classificação livre), inspirado na conhecida teoria, conta de maneira imagética o
início e desenvolvimento da Terra, a partir de um pequeno ponto muito denso e quente. Para
ilustrar a narrativa, diferentes equipamentos de fogo se combinam com coreografias únicas,
explorando malabarismos, acrobacias, equilíbrios e efeitos ilusionistas, com música ao vivo
reverenciando os ritmos brasileiros em uma mistura de sons e sensações únicas.

A unidade Sesc Nova Friburgo também contará com diversas atrações gratuitas de destaque –
a Quadra receberá o espetáculo “Manotas Musicais” (14/07, às 16h, classificação livre), onde
os palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete levam o público a uma jornada recheada de
humor, diversão e muitas surpresas. Já o Teatro, a peça “CaÊ” (28/07, às 16h, classificação
livre), que reserva diversas surpresas, onde cada encontro será uma chance para encontrar
algo novo e cada noite uma porta de entrada para outros mundos ainda mais surpreendentes;
e o Cine Orquestra Soundpainting Rio: “Um Homem com uma Câmera” (19/07, às 19h,
classificação etária de 10 anos), exibição performática do cinema mudo reimaginada em uma
sessão única com trilhas sonora e musical criadas em uma performance ao vivo, unindo
grandes clássicos da sétima arte com a técnica contemporânea.

O público ainda poderá participar de variadas atividades gratuitas, com inscrição prévia pelo
site . Entre os destaques, as oficinas de Atuação e Direção com Simone Spoladore e João
Dumans (de 23 a 25/07, classificação etária de 14 anos), com o objetivo de desenvolver,
durante três dias, um laboratório híbrido de atuação e direção, e propor que os participantes
trabalhem coletivamente na construção das cenas de um filme; “Lito de Cozinha com Ana
Cople” (13 e 14/07, classificação etária de 10 anos), que faz uso da litografia, técnica pioneira
na indústria gráfica, e baseia-se na interação química entre água e gordura sobre uma matriz
de pedra; “Estêncil com Juruna e Arara” (de 16 a 18/07, classificação etária de 14 anos), arte-
educadores indígenas da Volta Grande do Xingu que mostrarão os processos de preparação e
pintura do estêncil, onde o participante poderá pintar e levar seu tecido estampado, e no local
haverá a venda de artesanatos indígenas; e “Bordando Afetos – Intervenções sobre Fotografias
Impressas” (de 23 a 25/07, classificação livre), com o propósito de inspirar os participantes a
criarem narrativas visuais a partir de fotografias selecionadas de seus álbuns de família,
empregando a técnica do bordado livre nas intervenções destes retratos afetivos impressos
sobre papel. As atividades acontecem na Sala Multiuso da unidade, sempre das 14h às 18h.
Para os pequenos, a Biblioteca promoverá a ação “Contos Encantados – Contação de História
para Bebês” (27/07, às 11h), uma experiência sensorial rica e envolvente a partir de objetos e
cantigas, explorando clássicos como “Arca de Noé”, de Vinícius de Moraes, “A casa sonolenta”,
de Audrey Wood, e “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque.

A Galeria da unidade abrirá suas portas para a exposição “Memórias Habitadas”, de 13/07 a
13/10 (de terça a sábado, das 09h às 21h, e aos domingos, das 09h às 18h, classificação livre).
A mostra se propõe romper com as estéticas e narrativas hegemônicas, propondo um habitar
arquivos em uma rememoração contínua e respirável, abrindo espaços para novas relações,
fazendo o público questionar aquelas já sugeridas e criando outros cenários imaginários. Com
curadoria de Barbara Copque, Letícia Puri e Roberta Mathias e consultoria de Ana Paula Alves
Ribeiro, a mostra reúne 21 artistas, como o artista indígena Xadalu, Alice Yura, Ge Vianna,
Alessandro Fracta, Eliana Alves Cruz, entre outros.

A cada edição, o Festival traz um tema para reflexão, que é encontrado na identidade visual e
na programação artística. Este ano o conceito do evento celebra a multiplicidade do Brasil,
representada pelo acróstico “P-L-U-R-A-L”, que busca resumir em seis outras palavras a
diversidade cultural do país: P, de povos, L, de lugares, U, de união, R, de raízes, A, de artes e
L, de linguagens.

O conceito é baseado em pilares como o (re)conhecimento das raízes e tradições brasileiras; a
conexão das singularidades, hábitos e costumes; a construção da identidade do país; a
valorização dos territórios e orgulho de pertencer; a troca de experiências e saberes; a vivência
da pluralidade do Brasil em 24 localidades do estado; e, por fim, a celebração da diversidade
cultural brasileira.
 
Esse conceito traduz a essência do festival: um evento para todos os públicos, que valoriza a
diversidade cultural e a inclusão, e que está atingindo um número cada vez maior de pessoas,
em diversas localidades do estado. O Festival Sesc de Inverno promove a interação entre
artistas e público e a reunião de relevantes artistas da cena nacional. A curadoria busca
valorizar experiências e práticas culturais atentas a essa pluralidade. A programação completa
será divulgada no site do Festival.

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