POR QUE AMAMOS CHOCOLATE?
Por Silvana Coelho –
Com o friozinho batendo a nossa porta, o desejo por um chocolate e a ânsia em saciar esta vontade, tornam-se grandes aliadas. É difícil explicar a paixão por chocolate, sem salivar, ao imaginar um pedaço no céu da boca que derrete lentamente enquanto se degusta.
Estudos comprovam, que o sucesso do chocolate vai muito além do sabor. A proporção entre gordura e açúcar, principalmente das versões ao leite, talvez seja a maior responsável pelo nosso amor ao chocolate.
Não foi à-toa que em Petrópolis, no ano de 1953, a alemã Anne Katz e a austríaca Ruth Bucky, decidiram unir as receitas tradicionais de suas famílias e fundaram o Chocolate Katz. Que ao longo do tempo vêm conquistando uma legião de fãs não só na região serrana, como por cada um, seja de qualquer lugar, que tem a oportunidade de experimentar.
De acordo com informações da BBC Brasil, a versão ao leite do chocolate normalmente tem de 20% a 25% de gordura e 40% a 50% de açúcar e que os níveis tão altos dessas substâncias são pouco encontrados na natureza. Entretanto, a proporção é idêntica ao leite materno que é rico em açucares naturais, principalmente lactose, além de ser composto por aproximadamente 4% de gorduras e 8% de açucares. O que, talvez, possamos afirmar que amamos chocolate não só pelo sabor, mas, porque inconscientemente nos reportamos as nossas memórias degustativas da primeira infância. O que justifica tamanha sensação de prazer.
Informações Chocolates Katz:
CACAU, A FRUTA QUE DEU ORIGEM
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
Texto compilado: http://www.ceplac.gov.br/radar/radar_cacau.htm
Excelente matéria sobre a Katz. Parabéns a Silvana Coelho pela matéria. Sou de São Paulo descobri que aqui vende no Sams Club. Silvana tudo que escreve tem credibilidade, assertividade. Adoro suas matérias, sua entrevistas. Muito bom.