Lei de Newton
*Sincerona
-Colunista doida que fala de tudo e de todos, “na lata”!
Diz a Física, que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Foi um tal de Newton quem inventou isso. É uma lei que vale em quase todo o mundo. Acredito que em outras galáxias também. Mas em Petrópolis essa tal lei pode ser ignorada. Sim! Lembro disso toda vez que passo no Retiro e me deparo com um caminhão de colchões descarregando mercadoria em plena luz do dia, estacionado em uma via de mão dupla, divididas por linhas contínuas.
Na década de 90, quando a cidade possuía menos carros e Itaipava não era tão povoada como agora, naquele trecho já existia um mercado, uma loja de pneus, uma padaria, um restaurante, uma quitanda, um bar, um posto de gasolina e outras coisas que não lembro. Pois é. Acharam pouco.
Fico imaginando a capacidade intelectual de quem autorizou a instalação de uma loja de colchão naquele lugar já tumultuado. Aliás, a incapacidade intelectual, né, pessoal! Somente alguém sem nenhuma visão de planejamento autoriza naquele ponto, a implantação de uma loja de colchão sem espaço para carga ou descarga, ou mesmo uma nova oficina, com seu entra e sai volumoso e mais e mais e mais. Resultado: um trânsito infernal! E olha que temos uma secretaria de planejamento, uma secretaria de meio ambiente, a CPTrans… muita gente para cuidar do assunto. E também para o deixa que eu deixo e ninguém faz nada.
Estou no Retiro… se estiver no sentido Itaipava, após conseguir me livrar daquele engarrafamento, pego outro gerado pela entrada do Carangola (que diga-se de passagem, onde mataram uma árvore para melhorar o fluxo e só pioraram), o de Corrêas… e por ai vai. São cerca de 50 minutos para percorrer 17 quilômetros!
Se estou no Retiro e sigo em direção ao centro, após passar pelo Palácio de Cristal para seguir para a Rua Treze de Maio, há uma pista com duas faixas: uma voltada para quem vai seguir a Avenida Barão do Rio Branco e outra para quem quer seguir em direção a Rua do Imperador. Pois bem: naquele local, exatamente ali, há um ponto de táxi que impede uma das pistas. Não dá para acreditar que inexista um outro lugar nas cercanias para aquele ponto de taxi! É ridículo!
Ai o cara que para em fila dupla na Rua Treze de Maio para descarregar cerveja põe um cone por conta própria no meio da rua e o trânsito, já difícil pelo ponto de táxi, que se dane. Se você reclama ele grita: Tô trabalhando! Sim, ele está trabalhando. Mas ele esquece que o direito dele termina onde começa o dos demais. É questão de educação. Aliás, de falta de educação!
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